OESC – Observatório da Educação de Santa Catarina

ATA 03, 10 DE SETEMBRO DE 2012, OBSERVATORIO DA EDUCAÇÃO DE SANTA CATARINA.

Aos 10 dias de setembro do ano de dois mil e doze (2012), na sala de reuniões do CED/UFSC, na cidade de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, com a presença dos professores e colaboradores: Nestor Habkost, Luciana Pedrosa Marcassa Fábio Machado Pinto, Ana Maria Netto Machado, Marilu Diez Lisboa, Ridha Ennafaa e Felipe Quintão (que se colocou como observador), foi realizada a terceira reunião do Observatório da Educação de Santa Catarina (OESC), entidade científica, vinculada ao Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Catarina, obedecendo à ordem do dia, de acordo com os seguintes itens: a) apreciação e discussão das especificações técnicas do Portal do Observatório, elaboradas pelos professores Moisés Lima Dutra e Luciana Pedrosa Marcassa; b) discussão sobre o caráter e funcionamento do OESC; c) discussão sobre as Linhas de Pesquisa prioritárias do OESC; d) encaminhamentos. Iniciando-se os trabalhos, a Professora Luciana apresentou a proposta de especificações técnicas relativas ao Portal do Observatório (anexa a esta ata), que recebeu as seguintes sugestões: Ridha sugeriu a utilização do Sistema de Publicações SPIP como modelo para o Sistema de Gerenciadores de Conteúdo (CMS). Além disso, indicou como referência a política do INEP (transparência na publicação dos dados, mas sigilo em relação aos sujeitos) para qualificar a definição sobre a área pública e área restrita do Portal. Quanto ao objetivo do OESC, problematizou a questão de como os professores/pesquisadores do Ensino Superior (universidades do estado de Santa Catarina) podem ajudar os professores da educação básica a melhor compreender a realidade da educação em Santa Catarina. Sugeriu também que, pouco a pouco, pensássemos em como integrar as informações das diferentes plataformas (MOODLE, CAGR) e trabalhar esses dados na direção das pesquisas do Observatório. Para Ana Maria há necessidade de pensarmos em um direcionamento (quem são os destinatários das nossas informações?) e problematizou sobre o tipo de vínculo que estabeleceremos entre as diferentes instituições e as pesquisas que vêm sendo realizadas pelos seus pesquisadores. Lembrou que há outros observatórios em SC e ponderou sobre o cuidado de não competirmos com eles, mas estabelecêssemos uma relação de cooperação, construindo parcerias entre os diferentes observatórios. Sugeriu também que disponibilizássemos os links dos demais observatórios existentes em SC na página principal do OESC e que atentássemos para o Edital da FAPESC para realização de eventos (tendo em vista a possibilidade de um evento para o 2º semestre de 2013, em que seriam reunidos todos os observatórios de SC). Fábio perguntou: “quem são os nossos interlocutores?” e indicou a seguinte sistematização: no nível de baixa complexidade, trata-se de uma consulta/ acesso amplo e indiferenciado; no nível de média complexidade, trata-se de uma consulta e realização de pesquisas a partir dos dados disponibilizados pelo OESC; já na alta complexidade, trata-se da participação de estudantes e professores das escolas do estado de SC no armazenamento e análise de dados. A ideia é que estudantes e professores de escolas do interior possam estabelecer uma relação com o OESC, tornando-se, ao mesmo tempo, objeto (fonte) e sujeito (pesquisador) do Observatório. Nestor relacionou a participação de estudantes e professores das escolas por meio dos estágios. Encerradas as discussões sobre este item da pauta, seguiu-se com o debate acerca do caráter e funcionamento do Observatório. Fábio defendeu que o projeto do OESC mantenha-se focado na educação em Santa Catarina, tendo como base três níveis de dados: 1) produção acadêmica; 2) políticas públicas; 3) abordagem da vida estudantil (eixo central do OESC). Em relação às linhas de pesquisa, Fábio disse que “terá a cara dos pesquisadores que compõem o Observatório”. Sugeriu a inclusão das várias áreas interessadas e dos diferentes níveis de escolaridade. Quanto à estrutura e funcionamento do OESC, Fábio apontou para a necessidade de pensarmos numa coordenação colegiada com representantes das várias instituições parceiras. Nestor destacou o caráter político do Observatório, dizendo que ele pode ser animado pelas pautas e problemáticas discutidas pelos governos e/ou pelas mídias, incrementando um debate mais amplo e tornando-se uma referência para professores, estudantes e pesquisadores da área da educação. Para Ana Maria, precisamos ampliar essa dimensão da política, para refletir sobre a política de ciência e tecnologia. Vencida tal discussão, passamos a refletir sobre o terceiro ponto da pauta, relacionado às linhas de pesquisa do Observatório e sobre como o OESC poderia então desencadear pesquisas sobre educação em Santa Catarina, considerando todos os níveis de ensino. Ridha destacou que o observatório poderia cumprir um papel na qualificação da Avaliação do Financiamento da Educação. Nestor e Ana Maria concordaram que as linhas devem ser definidas em função das pesquisas que já estão sendo desenvolvidas pelos pesquisadores associados ao OESC. Sintetizados esses aspectos, passamos aos encaminhamentos. Acordamos em promover um evento no 2º semestre de 2013 com a finalidade de reunir os diversos observatórios existentes em Santa Catarina (Edital FAPESC, fase 2, com prazo final para outubro de 2012). Para tanto, daríamos início às discussões sobre este evento por meio virtual, quanto então seriam definidos: um calendário para as próximas reuniões do OESC, as características e conteúdos do referido evento, os Observatórios a serem convidados para o evento, entre outros assuntos.

Florianópolis, 10 de setembro de 2012.